04 agosto, 2010

Memórias I

Sabe-DOR-ia:

"Sei que sei, sabes que sabes, sabemos que sabemos". É fácil dizer que sim, saber que sei, saberes que sabes, sabermos que sabemos.
Parei. Será que realmente sei, que sabes, que sabemos? Eu realmente não, por vezes, realmente não. Avanço até onde consigo, até onde posso, e até onde me deixam; depois, o inesperado acontece, e assumo-me como uma ignorância, mas ainda pior: será que isto deveria acontecer, porque é que isto acontece, e porquê a mim? Poderia evitá-lo? Como? Como? Como!?
É óbvio que não terei respostas, só posso esperar, sofrer, espernear, gritar, MORRER! E o que sou, quem sou eu?
Acaba a dor, a alegria, tudo! Agora, só me falta alcançar de novo a glória, ansiar o regresso do passado, aquele que já não terei, e preparar-me para a possível decadência.

(Digo que sei que preciso de ti, mas será que também sei isso? Eu penso que sim!).



Sardinhas Angelicais (há quem afirme que sim):

Estava nublado, só se via a igreja dos marinheiros. Estava sol,via-se então o mar. Estava eu, estava ela, estava ele, estava o restante.
Honrando os marinheiros, acaba-se o antigo pão e dá-se-lhes sardinhas e vinho. O padre dá, o povo recebe. Nós filmamos, nós nos rimos.
Afinal, é mesmo verdade? Eu não digo, mas há quem afirme que sim. Se viu? Não sei, mas há quem afirme que sim. Se é igreja dos marinheiros? Eu digo que não, mas há quem afirme que sim.

P. S. Por todos os momentos que passamos, muito obrigado! Nunca serão esquecidos, e nisso eu afirmo que sim!

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