Dito assim, parece vulgar. Não é! Não mesmo! Eu bem sei o que estou escrevendo.
Primeiro, pode-se associar a uma coisa. Mas, e se não for?
NÃO!
Como será? O que terá?
Será assim, desta forma, de outra?
Estou a imaginar?
Não sei.
Segundo, por isso mesmo, esquecerei isso. Aliás, é um simples casaco. Para mim, é.
Talvez não seja assim tão simples, na verdade.
Que nos diria ele, se falasse? Diria-nos que é vermelho, e que é um casaco?
Isso já eu sei, foi-me dito. Talvez fosse útil para quem não soubesse o que é o vermelho, que confunda com verde, ou outra cor, de tantas que elas são.
Será que alguém sabe o que é um casaco? Para que serve? Ou, que então lhe chamaria outra coisa?
Então sim, nesse caso era óptimo e útil que ele falasse.
Mas não fala, então é tudo por nossa própria conta.
Quem dera que fosse tudo mais fácil, mas tudo, mesmo.
Poderia ser tudo da mesma cor, ou tudo vermelho. E esse tudo, poderia ser apenas um casaco.
Sim, tudo.
Mas, agora vamos ao terceiro.
E, sendo assim, o vermelho seria como? Afinal, chamaríamos vermelho a quê?
E, um casaco, seria como? De tantas cores, tanto vestuário, que cor e treja seriam os escolhidos?
Neste único e especial casaco vermelho, se, por sorte, e obra de quem costura, e fornece cor, este fosse um desses objectos de imitação, de tudo o resto, continuaria a ser assim, e teria o mesmo valor?
Nunca saberei, nem ninguém, provavelmente, mas eu também prefiro assim.
Porque, como ao quarto diria, porque comigo à terceira nem sempre é de vez, nestas coisas, este casaco é aquele casaco, e mais nenhum.
Já contaria muito, já fez muito, e por ser diferente, torna-se tão especial, tão diferente, tão único!
É diferente de todos os outros, nem que seja numa única parte, num botão cosido com mais uma linha, com mais um milímetro num dos lados, com menos uma coisa ali, aqui, acolá.
Foi o que o fez ir ali parar, ali, a determinada pessoa.
Foi escolhido por isso, ou talvez por outro motivo.
Mas foi escolhido, tinha de ser aquele, por algo.
É diferente, e isso mostrou-se ser bem mais importante e valioso.
Porque eu hei-de ter esse casaco, nem que traga um bónus com ele.
Hei-de ver esse vermelhão, e talvez uns tantos. Mas esse, esse não me escapa.
E é assim, que ficaria para o meu quinto, e até outros números depois.
Primeiro, pode-se associar a uma coisa. Mas, e se não for?
NÃO!
Como será? O que terá?
Será assim, desta forma, de outra?
Estou a imaginar?
Não sei.
Segundo, por isso mesmo, esquecerei isso. Aliás, é um simples casaco. Para mim, é.
Talvez não seja assim tão simples, na verdade.
Que nos diria ele, se falasse? Diria-nos que é vermelho, e que é um casaco?
Isso já eu sei, foi-me dito. Talvez fosse útil para quem não soubesse o que é o vermelho, que confunda com verde, ou outra cor, de tantas que elas são.
Será que alguém sabe o que é um casaco? Para que serve? Ou, que então lhe chamaria outra coisa?
Então sim, nesse caso era óptimo e útil que ele falasse.
Mas não fala, então é tudo por nossa própria conta.
Quem dera que fosse tudo mais fácil, mas tudo, mesmo.
Poderia ser tudo da mesma cor, ou tudo vermelho. E esse tudo, poderia ser apenas um casaco.
Sim, tudo.
Mas, agora vamos ao terceiro.
E, sendo assim, o vermelho seria como? Afinal, chamaríamos vermelho a quê?
E, um casaco, seria como? De tantas cores, tanto vestuário, que cor e treja seriam os escolhidos?
Neste único e especial casaco vermelho, se, por sorte, e obra de quem costura, e fornece cor, este fosse um desses objectos de imitação, de tudo o resto, continuaria a ser assim, e teria o mesmo valor?
Nunca saberei, nem ninguém, provavelmente, mas eu também prefiro assim.
Porque, como ao quarto diria, porque comigo à terceira nem sempre é de vez, nestas coisas, este casaco é aquele casaco, e mais nenhum.
Já contaria muito, já fez muito, e por ser diferente, torna-se tão especial, tão diferente, tão único!
É diferente de todos os outros, nem que seja numa única parte, num botão cosido com mais uma linha, com mais um milímetro num dos lados, com menos uma coisa ali, aqui, acolá.
Foi o que o fez ir ali parar, ali, a determinada pessoa.
Foi escolhido por isso, ou talvez por outro motivo.
Mas foi escolhido, tinha de ser aquele, por algo.
É diferente, e isso mostrou-se ser bem mais importante e valioso.
Porque eu hei-de ter esse casaco, nem que traga um bónus com ele.
Hei-de ver esse vermelhão, e talvez uns tantos. Mas esse, esse não me escapa.
E é assim, que ficaria para o meu quinto, e até outros números depois.
(Eu também tenho um casaco vermelho, mas falaria coisas diferentes do teu. São casacos, são vermelhos, servem para o mesmo. Podemos fazer um troca, mas nunca viveriam o mesmo. Cada momento, cada altura, não é por ser. É, e são, por tem de ser. Temos os nossos momentos, mas isso já tem muitas cores, e serão sempre assim. De um jeito, de outro, mas tudo ao nosso gosto. Sejamos únicos, tal como o teu casaco vermelho, e o meu).
Mas, afinal, o que é um casaco? E, vermelho, que cor realmente é?
Podemos ter uma perspectiva semelhante, mas estaremos certos?
Às vezes as coisas que nos parecem ser as mais óbvias, na verdade não o são. É tudo um facto relativo.
E a relatividade, já o Einstein a conhecia.
Será que ela fez a mesma pergunta que eu?
É pouco provável, mas não impossível.
P.S. Por mim, o casaco, pelo que eu entendo que isso seja. até poderia ser verde, e eu até preferia, mas só por ser teu, já está perfeito assim. E, obrigado, muito mesmo, pela sugestão.