07 agosto, 2011

Ao relento. With love.

Comemorávamos dois meses, e estava a chover torrencialmente. Será que devemos continuar? Sim, nós queremos, a meteorologia também deixa. Então, estava tudo planeado: 'depois vê-se'. Já parou.
Não foi necessário fazermos uma dança completamente estranha, ou mesmo um sacrifício de algum pedaço de carne. Não foi necessário apaziguar os deuses, eles estavam do nosso lado. Apoio divino e continuamos.
Só queríamos um templo mágico, que nos mantivesse na esperança de que estávamos certos. Confirmado.
Durante a busca incessante por algo que nos mantivesse inabaláveis, encontramos o Templo. Aquele Templo já tinha sido, outrora, local de carnificina no seu estado puro.
'Sentem-se, que já serão invocados. Amén'.

Chegou a nossa vez, vamos. Agarremos a mão um do outro e continuemos. O Destino observa-nos com a máxima atenção, pretende contrariar-nos. Sim! Ele fez isso. E? Depois jogamos as nossas cartas, aquelas que trazemos no bolso  de trás, do lado esquerdo. Poker? Não, mas o resto fez parte. Fecha os olhos, envolve-te totalmente, rebenta tudo, olha o êxtase a chegar. Vai uma mão, duas mãos. As quatro!
E virado para Alá, alguém vai rezar incondicionalmente. Não está certo, faltam uns centímetros! Mexe-te, deixa-me deslocar-me. Ah, já está.
Repousam-se os dois corpos, ao lado da casa de Poseidon, ou lá quem era, que nem se identificou, apenas olhou e nos abandonou.

Estava temperaturalmente frio, vamos incendiar isto tudo. Junta-te a mim, vamos começar. Agarra-te como se não houvesse amanhã, não te largo, quero-te sempre assim, comigo!
As amigas com penas, cumprimentaram-nos pela noite dentro, e nós não respondemos. Durante todo aquele tempo, estava tudo morto, menos Tu e Eu.
Teria sido o fim do mundo? Será que já tínhamos chegado a 2012? Não.
É simples, nem é preciso dactilografar.

Regressamos do mundo distante, afinal não teria sido a destruição maciça deste planeta. Foi apenas uma viagem, e nesse caso não importa as vezes que lá se voltem, será apenas tudo diferente e melhor! Lá nos aguardam, consigo ouvir. Tenham calma, daqui a pouco já voltamos.
Entretanto, vamo-nos levantar, comer qualquer coisa, e dormir. Não, não foi um sonho, mas até já Meu Amor.

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