02 outubro, 2011

O pensamento D

A antecede o B, que empurra o C. Mas quem chegou agora, foi o D. Uma sequência inteligente, mas mortal. O pensamento, até ser partilhado, não te tortura, fere ou mata. Se te pode ajudar? Claro, mas esse é um dos três precedentes. Avanças e depois queres recuar mas, lamento, o trânsito parou. Rasteja aos meus pés, vais sofrer aquilo que eu senti.
Não agora, porque não consigo.
Ó ignorância, tens medo de mim? Avança, enfrenta-me em qualquer momento! Agora tens vantagem, mas não prometo que venças. Por mais que o queiras, terei sempre um livro que te irá repelir, tu não aguentarás!
E agora, buraco maldito, abre-te, suga e leva tudo! Não te preocupes, eu já estou a caminho, vou preencher-te por todo, vou lá desenvolver-me e criar o meu ambiente. Não será a nossa imaginação, será realidade. Vais querer que eu de lá saia, mas não encontrarei a chave para a porta trancada. Se assim não fosse, alguma rocha teria a gentileza de se colocar como obstáculo.
Haja algo com boas intenções.

Vou-me habituando a isto, é como a minha rotina. Mas preciso de me divertir: isto é um tédio, não me apetece nada. Ou então apetece tudo, mas nem me decido.
Aaaaahh! Liberta-se um grito e de repente surge uma solução!

Traz-te a ti, que eu levo o revolver. Just for Fun.

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