23 outubro, 2010

Belle Époque

Movimentos que se tentam delimitar, são das coisas mais comuns. Delimitar algo, é ainda mais.
Tende-se a definir algo, com tanta certeza, que nos esquece-mos da sua real intenção, e qual o verdadeiro motivo, a que se deve na verdade.
Um estado espiritual é, realmente, esta época.
Sem limites, livre. Feliz, porém, se fosse algo palpável, como nós, seres vivos.
Porque se insiste em fazer isto, vezes e vezes sem conta? Será que ainda ninguém aprendeu o quanto errado é fazê-lo? Parece que não.
Apesar de tantas mudanças, técnicas, gostos, estilos e modos de ver, nenhum avança será capaz de fazer o primeiro verbo deixar estas áreas.
Lógico seria eu poder ser capaz de lhe acrescentar um sufixo, e fazer com que tudo não fosse assim. Seria eu, ou tu. Quem quisesse.
Lógico, seria todos aprenderem a aprender, que constituir limites não deveria ser o mais correcto, mas mesmo assim continuam a ser feitos. Porquê? Porque é que ninguém invalida tais acções? Será assim tão difícil? Deve ser. Mas que raio de argumento, tão inválido, ele.
Fotografias da autoria do Filipe.
Pois, mas para tal argumento, são precisas duas partes: as premissas, e a conclusão. E, meus caros, esse pode não ser válido, o que me dará razão, tal como se espera que seja.
Sim, é isto. Que venha outra época assim, para quem ainda não lá chegou. Eu estou lá, e não quero acabar.
E Paris, que venha ela, quero evoluir a minha existência.
(Luz, ali!).

P.S. Obrigado ao Zé Pedro e à Inês.

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