Dia após dia. Semana após semana. Ano após ano. Estou de volta. Mas, será que tudo continua igual? Sim, se quisermos. Sim, se assim tiver de continuar. Sim, se nada de evolutivo acontecer. Então, não. Não, porque algo acaba por acontecer. Não, porque a vida está em contínua mudança e renovação. Não, porque eu quero. Não, porque aconteceu.
Se eu achava que iria continuar a vaguear por ali e acolá (ai Jesus Cristo, serão os mesmo sítios? Talvez, mas por sorte falo do que já passou, e não do que se passa. Bem, sinto-me bem, não há associação ao presente. Respiro de alívio, e porque estou vivo), passei a andar por aqui, ali, acolá e em outros sítios. Mudei, desenvolvi-me em vários aspectos. As pessoas? Estão presentes. Algumas ajudaram-me a ver a Vida de uma perspectiva diferente. Se estou dentro de casa, não me foco apenas por dentro. Vou ao exterior. De um porta, de uma janela. No telhado ou no terraço. Se não percorro um trajecto, haverá outro.
Para quê estar mal quando se pode estar bem? Para quê desistir se podemos levantar uma perna e depois a outra (e chutar uma pedra)? Para quê? É fácil. Mas para quê? Para dificultar, afinal. Para quê? Pois, não vale a pena falar. E se eu poderia relatar a mesma pergunta em tom de uma estrutura uniforme, poderia, mas não quero. Mudar, eis o que se deve fazer. ("Pergunta de novo"): Por qualquer motivo. Do mais básico ao mais complexo, estranho ou arrepiante. Apelativo, difícil, ou incompreensível.
A Vida ensina. Não há habilitações académicas nesta escola, nem nunca haverá. A Alma, termo reconhecido não por todas as pessoas, pode ser o registo ou percurso escolar desta instituição, para aqueles que aceitam.
Se num estado se está mal, vai-se procurar forma de se estar bem. Se há soluções? Lamento, para quem procura um caminho fácil. Cábulas? Ainda pior.
Se com tudo isto eu queria transmitir algo, é de que nos devemos focar apenas no presente e futuro (olha, o momento em que eu disse "presente" passou para o passado. O tempo vai avançando de forma tão rápida. Mas porque? Por que é que não podemos simplesmente parar no tempo, vivenciar eternamente o que preferimos? Se alguém soubesse, já todos o fariam. E se todas as pessoas sabem o que disse antes? Talvez, mas não parece, pela maioria. O passado, o que disse, afinal faz parte, há passado que deve permanecer, mas não como principal. Fica como base, e estamos prontos para o jogo).
(Respirei, pensei, respirei. "Será que estou a relatar algo que não desperta interesse, sem ser para mim? Será que devo apagar alguma coisa? Bem, se algo aqui não devesse estar, azar, porque nada vou alterar.")
No fim de tudo isto, devo agradecer a tudo e todos. Tudo o que me fez chegar até aqui, a este estado. Estou mesmo bem. Foram depressões, quedas, desilusões. Mas também foram actos bem sucedidos, sorrisos, experiências, vidas. Todos que por mim passaram. Se continuam, melhor. Se não, lamento (talvez). Penso todos os dias, mas penso a dobrar em certas alturas. Alturas apropriadas, que se tornam propícias a isso mesmo. Faz parte da Vida, da Vida a mudar.
Se por tudo o que passei, com quem passei, eu poderia mudar algo, não. Por que a mudança nem sempre é planeada, e isso poderia causar resultados diferentes no nosso presente. Se eu queria mudar o meu presente? Não! A Vida trabalha para mim de graça, ela fa-lo-á por mim. Vida, se precisares de ajuda, chama-me, pode ser que vás a tempo.
Aqui fico eu, autor deste texto, cujo nome já sabem. Confirmo o título, e todos os caracteres aqui mencionados. Foram proferidos por improviso, por uma espécie de inspiração. Estranho, talvez, mas sim. O presente, baseado no passado, mas que só se concentra no futuro, é assim.
Afinal não é só no Ano Novo que a Vida muda. Pois, afinal. Eu poderia mencionar algumas causas, mas há coisas demasiado óbvias e que por vezes se tornam mais interessantes quando associadas em segredo.
Afinal não é só no Ano Novo que a Vida muda. Pois, afinal. Eu poderia mencionar algumas causas, mas há coisas demasiado óbvias e que por vezes se tornam mais interessantes quando associadas em segredo.
Talvez seja melhor ficar, desta vez, por aqui. Num momento menos bom, devemo-nos sempre basear na amiga da Vida: A Esperança. É de lamentar que nem sempre esteja presente, mas a Mudança também não. Paciência. Então, vem o Amor. Esse sim, também muda. E muito! Atacou-me. Defendi-me, enganou-me, matou-me. Ressuscitei ao terceiro mês (ao terceiro dia foi o vizinho, que sorte que ele teve, ou não). Mudei!
Voltou para mim, desta vez não me enganou, não me matou. Desta vez, não encarnou Judas, mas sim o próprio Jesus (ou outro nome). Rezemos todos, a salvação aguarda-nos (já se alugam os lugares disponíveis. Eu estou pronto para lugar o meu, já percorro o caminho certo). Vida!
E assim, me despeço.
Com amor, Eu mesmo.
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