07 julho, 2012

Linhas ley..

Em ponto de repousar,
Tuas pálpebras colar,
Para um duende matar,
E todo o carbono sugar.
Ament confrontarás,
 E nada renunciarás,
Nem vinho nem pão,
Em tudo, sua ocasião.
"Eis que o fim culminou,
Nem salvaram os lung mei;
 Mas em nada lhes temei,
Um a um, a si cunhou."
Em consciência de feitiços,
Borboletas são rendimentos,
Homens se tornam noviços,
Nobres como encantamentos.


Apenas em teu interior,
Descobrirás único sabor;
Cometerás perverso ritual,
Mas em nada será lingual!
Essa tua orgânica fortaleza,
Que apelidam de singular;
Mas com rara extrema beleza,
Quem é que a merece olhar?
Pára! Não ouses tal questão
Nem que fosses tal Plutão;
Inquire, sim, "Onde estás?"
Ou nunca te sentirás.
Nem mesmo um fruto acolhido,

Por muito que seja escolhido,
Se pode tornar aquele seu filho
Se não passar tal tejadilho.


Olha agora, em teu redor,
Admira todo o esplendor;
Tem sempre tanto encanto,
Puro e santo como Taranto.
Neste tempo "eternamente",
Abre a mão, pensa e sente,
Pois tens agora imenso poder
Desde que conjugues o "querer".
Podes caçar todos os animais
E espetá-los nos teus portais;
Teu superior vais desarmar,
Ou ficas apenas a lamentar?
Onde formas ponto de ligação,
E talvez nem tenhas coração,
Podes erguer a tua varinha,
E aclamar-te de Rainha!

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