27 julho, 2011

E mais um orgasmo. Upa, vem aí outro...

Começou tudo diferente. Ao início do dia, não sei, que se passou? Não sei. Fui dormir, pensar.
Acordei. Já tinha a minha agenda diária definida. Todas as tarefas básicas: cumpridas. Era o momento de viajar, e lá fui. Que começasse a viagem, imaginária, ou não, mas seria viagem na mesma. O que conta é a viagem, e não a intenção.
("Senhores passageiros, tirem os cintos de segurança, chegamos. Para quem pretende sair aqui, cujo nome está na placa no exterior, tenham o prazer de se dirigirem à porta de saída, sem provocarem demasiada excitação nos indivíduos vizinho. Quem pretende prolongar-se neste veículo, continuem com os cintos de segurança apertados. Obrigado").
Eu saí. Mas nem por isso a minha viagem acabou. Aliás, ainda estava a meio do percurso, segundo o que para mim estava destinado.
Pensei no futuro, e lá fui ter com ele. Disse-lhe 'olá', respondeu-me. 'Posso ficar contigo?' - não obtive resposta, mandar-me-ia depois uma mensagem multimédia, afinal para mim não as iria pagar. Boa!
(Qual o motivo de me estar a sentir assim? Assim, bem! Seriam as gargalhadas proporcionada por uma Droga? Não sei, mas não a eliminaria do meu organismo. Afinal, esta faz bem à saúde, e eu que o diga, e mostre. Ou seria o choque térmico ao início da noite, já que acordei de madrugada, com tanto calor? Não sei. Mas será que a quase impossibilidade de partilhar as emoções daquela viagem, me provocariam um abalo emocional? Afinal, eu não poderia perder isso por nada, alguém me aguardaria).

("Vou ali, puxar o autoclismo").

Fomos falar, Pessoa Prometida, e quase que eu caía. Foi culpa tua? Não, não foi. A cadeira é que estava partida, não te rias de mim. Para isso, estou cá eu.
Olha, passaram-se umas horas, e ainda continuamos. Podemos tudo? Tu é que disseste, eu apenas ouvi. Mas não deveria, não era suposto, eu sei.
Uau, recebi um visto. Posso permanecer cá ilegalmente? Não, tenho nacionalidade portuguesa, bolas! Dou-lhe outro uso, um dia destes.

("Agora é a minha vez de rodar a chave da limusina, e pimba. Nem sempre esta é sinal de festa, ou encontro de pessoas com uma colecção invejável de limusinas. - 'qual levamos hoje?' - Desta foi uma despedida, boa e má. Adeus, voltamo-nos a encontrar daqui a uns dias, ou meses").

Foi o fim, mas o início de algo.

Estou novo, afinal. Mas, não totalmente. Não quero!
Estou diferente, na verdade apetece-me saltar, gritar, cantar! Apetece-me estar contigo, contigo e contigo. Pessoas diferentes, mas iguais. Preciso de mudar, preciso de aproveitar. Preciso de viver mais!
Decidi que preciso de voar para novos céus, saltar onde ainda não me sujei, cantar músicas que ainda não ouvi.
Mesmo que um novo ciclo acabasse de começar, não dispenso as gargalhadas proporcionadas, as conversas faladas e escritas, aquilo que eu sei que eu quero sempre.


A partir de agora, procurem-me em locais onde nunca estive, provavelmente estarei lá.

4 comentários:

  1. A última parte, sem dúvida alguma que adorei. E acho super bem fazeres todos esses "precisos" que enumeraste! :D

    ResponderEliminar
  2. Às vezes torna-se bastante necessário, Anita. (a)

    ResponderEliminar
  3. Tudo porque um imprevisto alterou a agenda do Hélder...
    Vivam os imprevistos salutares.
    Vivam os orgasmos da vida.

    Abraço.

    ResponderEliminar
  4. Há imprevistos que realmente se tornam necessários.
    Abraço.

    ResponderEliminar