Dia da juventude, doze de agosto de dois mil e onze. Uau, podemos passear em alguns transportes sem pagar? Ok, vamos à Régua (então, Lisboa, Coimbra, e todas as outras opções, nos aguardem para futuras visitas).
Doze pessoas, começaram a sua viagem pelas 9:35, quando se colocaram completamente no comboio urbano com destino a Caíde. (Sim, estivemos juntos bem antes, mas quero dar enfatização àquela hora). Nem vou falar sobre os sucedidos nessa primeira viagem, acho melhor que fiquem em segredo. É melhor. Chegado o co-destino, corremos para a linha 2 ou 3 (não me lembro, eu tinha coisas mais importantes em que reparar). 'Comboio regional com destino à Régua'. 'Bem, é o nosso, vamos entrar rápido'.
('weeeeeeee').
11 horas e 57 minutos, e já respiramos ar puro! 'Eu vou-me sentar'. 'wc, onde é? sei ler as indicações, mas anda comigo'. Mas não poderíamos sair de lá sem antes ouvirmos a buzina extremamente agressiva de um comboio. Qual era o objectivo? Analisar se conseguíamos saltar? Pois, caso não conseguíssemos, fomos obrigado a conseguir. Se alguém sofresse do coração, não iria andar a passear. Ou então iria, mas de ambulância! ('Vamos é fugir daqui'). Aquele é o Rio Douro? A vontade de saltar para lá era imensa, afinal estavam 33 graus Celsius, 91,4 graus Fahrenheit ou 306,15 graus Kelvin.
('Ufaaaa, que calor. Vamos derreter').
'Alguém quer almoçar? Chão ou mesa? Vamos andar à porrada para decidir.'
Já todos colocados nos seus lugares, era hora de começar, bom apetite!
Mas almoçar, não nos chega o que trouxemos nas mochilas? Bem, eu não te estou a perceber, mas se é assim, vamos lá, ninguém vê. Mesmo que a vontade de lá continuar fosse imensa, estar numa margem daquelas águas, debaixo de uma grande árvore, que nos proporcionou aquela sombra tão desejada, levantamo-nos. Próximo destino: Museu do Douro.
('Vamos dizer «olá» à Dona Antónia? Só espero que seja simpática').
Eu até relataria a visita, mas certamente eu não seria o melhor autor para esse efeito. Posso dizer que adorei a visita. Foi, sem dúvida, algo a reter na memória. E ficar a conhecer a Senhora, também. E afinal, não vou fazer publicidade à borla, tem de ser.
E se o dia sem tudo isto teria sido a mesma coisa, não. Até o velhote que nos interrompeu, duas vezes, para perguntar se 'aquele' carro era nosso, porque estava a, supostamente, interromper os autocarros (não, não estava), valeu a pena!
('Mais um gelado, por favor').
E no fim, 18:00, comboio regional para Caíde, destino: voltar.
A viagem de volta foi ainda melhor. Desde colocar o pessoal todo daquela carruagem divertido, até alguém de nós que, num acto de verdadeira simpatia, etc, limpou uma parte do chão do corredor.
E, claro, o dia não podia acabar sem os míticos Nuggets (mas daqueles que só eu e mais umas pessoas sabem pronunciar).
Se gostei? Não, adorei! Se quero repetir? Sem dúvida!
Um obrigado a toda a gente!